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Senador Eduardo Girão quer proibir bancos públicos de emprestar para outros países
Em pronunciamento nesta quarta-feira (15), o senador Eduardo Girão (Novo-CE) criticou a proximidade do governo brasileiro com outros que ele classifica como "ditaduras cruéis" — e citou como exemplos Nicarágua, Irã, Venezuela e Cuba. Por isso, ele propôs que bancos públicos nacionais sejam proibidos de emprestar para outros países.
Girão afirmou que, a despeito de muitas denúncias em vários organismos internacionais, o governo do PT faz questão de apoiar governantes como Daniel Ortega, da Nicarágua. Recentemente, nesse país, um bispo católico foi condenado a 26 anos de prisão por divergir publicamente do governo, o que levou ao rompimento de relações diplomáticas entre Nicarágua e Vaticano.
— Mais uma vez o governo brasileiro prefere o inaceitável silêncio ensurdecedor. A própria Organização das Nações Unidas [ONU] aprovou documento criticando duramente a truculência de Daniel Ortega.
O senador se referiu ainda aos governos do PT como "estranhamente complacentes" com essas ditaduras, a ponto de liberar financiamentos para obras nesses países com dinheiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo Girão, cerca de US$ 176 milhões foram emprestados a Cuba para a construção do Porto de Mariel — e charutos cubanos teriam sido utilizados como garantia para a operação.
Por esses motivos, o senador anunciou que apresentou um projeto de lei, o PLP 163/2022, que proíbe a liberação de recursos de instituições financeiras públicas federais para outros países, pelo menos enquanto existirem pessoas no Brasil sobrevivendo abaixo da linha de pobreza:
— Em vez de financiar gasodutos e portos em outros países, o BNDES deve priorizar a utilização de recursos para resolver os sérios problemas brasileiros com infraestrutura, como os relacionados a saneamento básico, que deixam milhões de brasileiros expostos a doenças.
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